Autor
Rogério Medeiros Garcia de Lima nasceu em São João del-Rei/MG,
no dia 8 de setembro de 1961.
Fez os antigos estudos primário e ginasial nos colégios Nossa
Senhora das Dores e São João (Salesiano), da cidade natal. Cursou o antigo
segundo grau na Escola Preparatória de Cadetes do Ar-EPCAR, da Força Aérea
Brasileira, em Barbacena/MG, sob rigorosa disciplina militar e em regime de
internato.
Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal
de Minas Gerais. É Doutor em Direito Administrativo pela mesma Faculdade. É
Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e ex-presidente do
Tribunal Regional Eleitoral daquele Estado. É professor, escritor e conferencista.
Ainda estudante de Direito, trabalhou na assessoria jurídica
do então governador Tancredo de Almeida Neves. O ilustre conterrâneo – depois
presidente eleito do Brasil – era um “avô afetivo” do autor, sobre quem exerceu
enorme influência ética, cultural e cívica:
– Dr. Tancredo sabia dialogar com todos os segmentos políticos
e era hábil conciliador. Mas não transigia com os princípios que considerava
inegociáveis. Amava profundamente São João del-Rei e Minas Gerais. Professava
sua fé católica e cultivava o barroquismo mineiro – diz Rogério Medeiros.
O autor também recebeu enorme influência da Paraíba, terra natal
de sua mãe e de três dos seus avós. Visita com frequência João Pessoa, capital,
e Santa Luzia, no sertão paraibano.
Essa mescla Minas-Paraíba inspirou muitos dos temas compilados
neste livro.
Rogério Medeiros é leitor voraz. Aprecia bastante romances, alguma
poesia, biografias, obras históricas, filosóficas, religiosas e, por óbvio,
jurídicas.
Considera-se um cético bem-humorado.
Gosta da vida, da família, dos amigos e das terras por onde andou.
São muitas.
Sinopse
Antes da irrupção da pandemia
da Covid-19, em 2020, eu rascunhava os primórdios de um pretenso romance.
Atarefado com as intensas atividades
pro?ssionais, não conseguia deslanchar o enredo.
Garimpava ideias.
Rabiscava trechos esparsos.
E tudo amontoava
desordenadamente, num arquivo de computador.
Como aquela pessoa que
adquiriu o terreno para edi?car uma casa.
Comprou tijolos e sacos de
cimento.
Amontoou-os no lote vago.
Não esboçou, porém, um projeto
de construção.
Em 31 de outubro de 2022,
troquei mensagens, pelo WhathsApp, com o amigo, escritor, acadêmico e jurista
pernambucano, José Paulo Cavalcanti Filho.
Comentei a respeito dessa
di?culdade de engrenar a escrita do projetado romance.
José Paulo aconselhou-me
pedagogicamente:
- Comece pelos contos. É mais
simples que romances. Depois o amigo se aventura.
Pouco mais de duas semanas
passadas, encontrei o desembargador aposentado José Fernandes Filho.
Nonagenário, é ex-professor da
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, ex-secretário de
Estado da Educação, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais,
escritor e membro da Academia Mineira de Letras.
Sou seu amigo e admirador.
Na ocasião, Fernandes Filho
estimulou-me:
- Rogério, escreva um livro.
Escreva logo. E rápido.
Esse repto ruminou na minha
mente.
Foi uma centelha na memória.
A me recordar o incentivo de
vários familiares, amigos e seguidores das redes sociais.
Sugerem a publicação, em um
livro, das minhas postagens no Facebook e Instagram.
Exclamei, como o matemático Arquimedes
ao solucionar um difícil problema:
- Eureka!
À noite, em casa, –iniciei a
labuta.
E não mais a abandonei, até
concluir a empreitada.